Primeiras impressões–Dying Light

Finalmente o jogo foi lançado, fazia tempo que eu esperava, o jogo é bom mas tem do que reclamar…

Dying Light é um jogo que aposta naquela “era zumbi” que vem desde 2012, traz o mesmo estilo de Dead Island, a diferença é que tudo oque esperávamos para Dead Island e não vimos, veio parar aqui em Dying Light.

Dead island

Ainda no costume de jogos de zumbi, o jogo traz vários tipos de infectados, os normais, sempre lentos e burros, os corredores que antes de serem zumbis acho que participavam de maratonas, e os outros dois que podemos chamar de Boss e Semi-Boss. Os semi-boss (como eu apelido)  são normalmente marcados com triângulos vermelhos no mapa, são maiores, mais lentos e muito mais fortes, agora o Boss, também levam a marcação no mapa, porém aparecem apenas a noite, possuem a capacidade de correr de escalar paredes tão bem quanto um humano saudável.

O jogo trouxe novidades pro estilo, a sobrevivência a noite é realmente algo difícil, existem vários “Boss” a noite e é praticamente impossível caminhar pelo mapa tentando evita-los, é totalmente escuro no meio da noite, temos no mínimo a lanterna que além de servir para clarear o mapa serve também para entregar sua localização para esses zumbis apelões.

Outra novidade nesse jogo é o parkour, em DL podemos subir em praticamente tudo, casas, carros, pedras, o legal é o modo como foi feito, nem sempre são lugares pré destinados ao pulo, existem lugares como uma pedra, que existindo um apoio para a mão do personagem já podemos escalar.

Duas inovações parecem pouco, porém hoje em dia, depois dessa avalanche de jogos do mesmo estilo, isso é muito criativo, o único problema é que com tantos erros técnicos as qualidades novas apresentadas são ofuscadas.  (O  jogo possui ainda o modo Coop, mas não pude testar ainda.)

Primeiro, o cancelamento para plataformas, depois de tanta divulgação cancelar o jogo para uma plataforma não é nada legal com os gamers, (tenho aqui um pôster de 2013, e no rodapé ele confirma que o jogo seria para todas as plataformas principais). No Pc não preciso nem entrar em detalhes, foi a pior otimização de jogo para pc que já vi, desde Gta IV. Não importa o quanto você tenha pago no seu computador, não importa o quão bom seja seu hardware, o jogo não rodará perfeito, longe disso. Na internet é possível ver gamers jogando em 80 FPS quando de repente o jogo cai para 30 FPS, uma queda brusca dessa não é normal de forma alguma. E quem tem um computador mais simples e quer diminuir os gráficos se surpreende com as besteira alteradas, texturas o mínimo possível é “médio”, mas okay, diminuiremos tudo possível, aí você volta ao jogo e vê que as texturas e a iluminação continuam exageradamente boas, e após matar um zumbi você percebe que o sangue é ainda pior que games de PS2. Ou seja alteramos coisas bestas como o sangue mas não podemos mexer em texturas e iluminação.

O elemento de parkour é realmente legal, porém, não deram muito valor a física. Existem momentos em que a distancia de um ponto ao outro é enorme e claramente impossível pular, mas em Dying Light isso não é problema, a partir do momento que o sistema percebe onde você pretende cair após o pulo, ele te empurra, não importa se você quer pular dez metros de distância, você vai conseguir. Basicamente se o jogo fosse em terceira pessoa veríamos o personagem voar.

É claro que os produtores já se pronunciaram, disseram que vão ajustar, mas convenhamos, eu pude testar esse jogo em 2013, mais de um ano antes do lançamento oficial, e se conseguiram me apresentar essa demo em 2013, com certeza eles tiveram tempo o suficiente para testar esses erros simples.